Economia verde, modelo de desenvolvimento e pagamento por serviços ambientais estão na pauta dos eventos organizados pela Fase Nacional e Abong
De 8 a 10 de maio, representantes do Fundo Dema estarão no Rio de Janeiro participando de dois importantes debates para movimentos sociais no contexto de preparação a Rio + 20, Conferência nas Nações Unidas Sobre Desenvolvimento Sustentável e Cúpula dos Povos.
As “Visões Alternativas aos Serviços Ambientais”, são o tema do debate promovido pela Fase Nacional nos dias 08 e 09 deste mês.
A ideia da oficina é propiciar um espaço de aprofundamento da discussão sobre diferentes propostas, visões e conceitos alternativos ao Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), seja, somando ou fortalecendo as iniciativas e os debates que já vem ocorrendo, por exemplo, no Grupo da Carta de Belém, na Articulação Nacional de Agroecologia, Via Campesina, no Movimento Sindical, entre outros. Essas e outras organizações que tem uma visão crítica às falsas soluções dos atuais problemas ambientais, dentre elas o mercado de carbono, e que enfrentam nos territórios onde atuam um grande assédio de programas de empresas e/ou órgãos governamentais, que tomam como base o PSA.
Manuel Edvaldo, do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de (STR-Santarém) e do Comitê Gestor do Fundo Dema, será um dos debatedores do tema “Como o PSA aparece ou não nas pautas de negociação com governo e nas reflexões dos Movimentos Sociais”. Matheus Oterloo, da Fase Amazônia/Fundo Dema, também participará do evento.
Economia verde em debate no Seminário Internacional da Abong
“Outra economia, outro desenvolvimento, outra cooperação: a sociedade civil rumo à Rio + 20/Cúpula dos Povos” é o foco do seminário internacional promovido pela Associação Brasileira de Ongs (Abong), nos dias 09 e 10 de maio, no Rio de Janeiro. A chamada Economia Verde”, estará no centro do debate que integra uma série de preparatórios da sociedade civil para a Cúpula dos Povos e a Rio+20.
A Abong defende que esses dois mega eventos internacionais são uma oportunidade para a sociedade civil ouvir novas vozes acerca da cooperação internacional e construir pontos de questionamento e diálogo entre os povos, fortalecendo suas ações em resistência ao modelo atual de desenvolvimento. Pelo compartilhar de culturas e respeito aos direitos econômicos, políticos, culturais, sociais e ambientais será possível contribuir com o amplo processo de emancipação e autodeterminação dos povos, reforçando a luta contra o capitalismo e a mercantilização da vida.
Saiba mais: www.abong.org.br
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